Renata Aquino
O bolsonarismo não se limita ao presidente e seus apoiadores diretos. Ele adoece a esfera pública e impede que tenhamos debates sérios, com pressupostos claros. E principalmente: impede que valorizemos o direito à vida através da criação de falsos conflitos. Os argumentos abaixo estão por demais silenciosos no debate geral, ou não são levados em conta na hora de tomar decisões.
0) Com a pandemia descontrolada nenhuma atividade fora de casa é segura
Com o vírus se espalhando, somente o interior das nossas casas é seguro. Isso simplesmente não é dito o bastante. Não há discussão honesta possível sem esse fato como ponto zero.
1) O coronavírus se transmite principalmente pelo ar na forma de aerossóis que viajam longas distâncias
O coronavírus viaja nas secreções de pessoas infectadas com o vírus: gotículas de saliva que são expelidas na fala, na expiração, e com mais impulso na tosse e no espirro; gotículas ou outras secreções que podem estar em superfícies de contato ou mãos que apertamos de conhecidos; e nos aerossóis, partículas microscópicas expelidas naturalmente que vão se acumulando ao nosso redor conforme falamos e respiramos. Estes aerossóis são pequenos demais pra vermos a olhos nus e, por isso mesmo, leves o bastante pra se espalharem bastante. Quando estes aerossóis entram no nosso corpo via nariz, boca ou olhos — mas principalmente nariz e boca, já que é um vírus respiratório — por estarmos sem máscaras, ou usando máscaras com vedação ruim, nos infectamos.
Agora, o drible do coronavírus: nos infectarmos não é sinônimo de que ficaremos doentes com perda de olfato, dor no corpo, febre etc. Muitos de nós pegamos o vírus mas ficamos assintomáticos. Este é justamente o caso da maioria de crianças e adolescentes, e é nisso que se apoiam várias demandas de retorno às aulas presenciais. Qual é o erro aqui? Ele é simples: os assintomáticos também transmitem o vírus.
Então como pessoas aparentemente saudáveis também podem transmitir o vírus e a covid-19 é uma doença que gera hospitalização e cuidados para os quais o SUS tem recursos limitados, temos que ter como foco a contenção do vírus. Não temos condições estruturais de tratar ao mesmo tempo um número muito alto de indivíduos; pessoas hospitalizadas por outros motivos começam a não poder receber atendimento — vide os bebês prematuros que tiveram que ser transferidos de Manaus para não ficarem sem oxigênio.
No presente momento (fevereiro de 2021) o consenso científico aponta que a transmissão do vírus por superfícies de contato infectadas é minoritária. A principal forma de contágio do vírus é pelo ar na forma de aerossóis. Assim, espaços fechados sem ventilação, onde o ar não é frequentemente renovado, são mais propensos a acumular aerossóis com o coronavírus. Vejam, por exemplo, este vídeo aqui sobre o perigo de contaminação em um mercado quando alguém em outro corredor tosse: os aerossóis, leves, viajam e se espalham pelo ambiente. Como no presente o uso de máscaras diminui, principalmente o uso de máscaras com uma boa filtragem, há mais aerossóis viajando nos ares de espaços com mais gente. Há escolas que estão impedindo profs de usarem máscaras PFF2 porque os obrigam a utilizarem máscaras de pano com a logo da escola, ou seja, a opinião pública sobre as máscaras não está acompanhando as indicações científicas de como se proteger de verdade.
Esta semana, no dia 2 de fevereiro, a revista britânica Nature, uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo inteiro, falou sobre a transmissão por ar em editorial (aqui, em inglês) e foi categórica: a transmissão do coronavírus se dá principalmente pelo ar; autoridades governamentais difundem má informação ao focarem tanto em transmissão por superfície. Precisamos falar de ventilação e medição de CO2 em ambientes fechados.
Enquanto esses fatos não forem a base das políticas na pandemia, estaremos gastando dinheiro em medidas caras e pouco úteis, ignorando o verdadeiro modo pelo qual os números da pandemia crescem no país. Assim vamos ficando cada vez mais longe de criar um ambiente seguro para o retorno às aulas presenciais.
Agora que é consenso que o vírus é transmitido através do ar, tanto em gotículas grandes como pequenas, os esforços para prevenir seu espalhamento devem se focar em melhorar ventilação ou instalar purificadores de ar rigorosamente testados. As pessoas também devem ser lembradas de usar máscaras e manter uma distância segura.
Editorial da revista Nature, 2 fev. 2021 (tradução minha)
2) Não é só o presidente que não está levando essa forma de transmissão a sério
Na primeira semana de fevereiro de 2021, o Brasil estava com uma das médias móveis de mortes mais altas desde julho de 2020 quando esse número chegou a 1.074 novas mortes em média. A última média móvel de mortes por dia divulgada (7/02/2021) é de 1.004 vidas perdidas por uma doença evitável se o governo federal trabalhasse. O que aconteceu em Manaus, quando a demanda por oxigênio no estado do Amazonas aumentou 5 vezes em um intervalo de 15 dias, periga acontecer em outras partes do país dado que não sabemos com certeza do que a nova variante do vírus é capaz. E, ainda assim, várias redes estão retornando às aulas presenciais.
É fato que o atual governo trabalha a favor da disseminação do vírus. Segundo análises de medidas provisórias, decretos, portarias, resoluções e muito mais, totalizando 3.049 documentos, o governo Bolsonaro executa uma “estratégia institucional de propagação do coronavírus”. Ele o faz por meio do desincentivo ao uso de máscaras e de máscaras de qualidade, incentivando aglomerações, criando um conflito FICTÍCIO entre contenção do vírus e economia funcionando, investindo pesadamente (e corruptamente) em medicamentos inúteis.
“Os resultados afastam a persistente interpretação de que haveria incompetência e negligência de parte do governo federal na gestão da pandemia. Bem ao contrário, a sistematização de dados, ainda que incompletos em razão da falta de espaço na publicação para tantos eventos, revela o empenho e a eficiência da atuação da União em prol da ampla disseminação do vírus no território nacional, declaradamente com o objetivo de retomar a atividade econômica o mais rápido possível e a qualquer custo”.
Autores do estudo “Direitos na Pandemia – Mapeamento e Análise das Normas Jurídicas de Resposta à Covid-19 no Brasil” publicado em 21 jan. 2021.
Mas o negacionismo de Bolsonaro e sua equipe perpassa todos os níveis da administração no país. Por exemplo: em São Paulo, o estado e o Tribunal de Justiça querem e permitem que as aulas retornem mesmo na fase mais restritiva do plano de combate à pandemia; as redes privada e pública estão retornando e retornarão nos próximos dias. De fato, até agora, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins permitiram que as redes públicas e/ou privadas retornem em formato híbrido indicando rodízio na escola e limitando o número de alunos em sala de aula. Para ver a lista completa e a situação da educação em cada estado e capital, clique aqui. Destes estados, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia e Tocantins estão com tendência de alta nos casos de covid-19, e isso sem contar com a notória subnotificação no país dado que fazemos poucos testes.
Não adianta ter somente 5 alunos em sala, hipoteticamente falando, se o espaço não tem janelas abertas e amplas ou um bom sistema de ventilação. Em São Paulo e no Rio não se divulgou a média de m2 por sala de aula então não há como saber, confiavelmente, o que seria uma lotação adequada. Muitas escolas têm janelas trancadas por causa de furtos passados, por exemplo. Os espaços das escolas são extremamente diferenciados dentro de cada rede e isto não é levado em conta pelas admnistrações. Isso é negacionismo e conivência com a doença.
3) Estamos ajudando o vírus a sofrer mutações e isso deixa o futuro ainda mais incerto
É bem possível que a variante do vírus descoberta em Manaus, e que já roda o mundo, seja mais contagiosa e escape à imunidade de quem teve a versão mais comum do vírus. Isto significa que reinfecções podem ser possíveis, e que é possível que vejamos os números da pandemia crescerem numa progressão geométrica, muito maior do que o que vimos até aqui. É por isso que ela pode ser a responsável pela tragédia que ocorreu em Manaus no mês passado.
O vírus está sempre mudando e várias dessas mudanças não fazem tanta diferença. Porém, podem ocorrer mudanças mais significativas. A variante de Manaus, a P.1, parece ser mais contagiosa, o que é má notícia pra nós. E o que faz o vírus mudar mais e mais é justamente quanto mais pessoas ele infecta. É por isso que permitir a circulação do vírus serve de suporte pra que ele continue se transformando e para que nosso futuro continue em perigo.
4) É possível controlar a pandemia e viver com o vírus, sim
Viver com a pandemia não só é possível, como é A condição para que as escolas possam voltar de maneira segura.
Como? O caminho logicamente tem que passar pela forma principal de espalhamento do vírus, os aerossóis que viajam pelo ar. A gente tem que ensinar e aprender como funciona taxa de troca de ar de cada ambiente: o tempo que o ar de um ambiente demora pra ser completamente renovado pelo ar que vem de fora (portas, janelas, sistemas de ventilação, etc). Digo “a gente” mas isso é jeito de falar: isso tem que virar política pública, financiada pelo estado ao se tratar de prédios públicos, políticas educativas do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, tem que estar na boca de todo prefeito, governadora e secretária de educação e saúde desse país (e do mundo, claro).
Na Alemanha, por exemplo, busca-se maneiras de ventilar prédios públicos no inverno, quando abrir as janelas não é factível por causa da temperatura. O governo alemão prometeu financiar os projetos que sejam capazes de atualizar e melhorar os sistemas de ventilação já existentes — mais barato do que instalar novos — de maneira que eles consigam rápida e repetitivamente renovar todo o ar de uma sala. Isso será implantado em museus, universidades, escolas, teatros e escritórios públicos.
Outro exemplo interessante é o Japão. Os japoneses foram vanguardistas: levaram a transmissão por ar a partir de indivíduos assintomáticos a sério desde fevereiro de 2020 e por isso desenvolveram estratégias com isso em foco. Eles buscaram aprender a conviver com o vírus sem naturalizar as mortes ou antagonizar a entidade “a economia”: trabalham pra sempre reduzir ao máximo a transmissão, impondo lockdowns às áreas (bairros, geralmente) onde se descobre um ou mais casos para que não se transforme num surto amplo. Isso é possível porque eles testam muito mais do que nós e rastreiam os contatos recentes de quem testa positivo para a doença. Dessa forma, o vírus é contido sem gerar efeitos graves e duradouros sobre as economias locais e nacional. Atualmente, o Japão está usando medidores de gás carbônico, substância que expelimos ao respirar, para ter noção do quanto de ar está sendo compartilhado em um ambiente e daí avaliar o perigo de contaminação no espaço. O quão mais alta é a concentração de gás carbônico no ambiente, maior é o perigo de infecção se uma pessoa estiver com o vírus ali; por isso a importância de trocar o ar sempre. O ministro japonês responsável pela resposta à pandemia, Yasutoshi Nishimura, anda com um sensor digital de gás carbônico e pede para que o público instale isso nos espaços comerciais e afins. O governo japonês vai até subsidiar a compra de sistemas de ventilação com esse tipo de sensor e maior capacidade de filtragem de ar para supermercados e restaurantes. Até agora (7/2/21) o Japão teve 403 mil casos de covid e 6.338 mortes (nós, 9 milhões de casos e 231 mil mortes).
No mais, obviamente: as vacinas. Quanto antes vacinarmos pelo menos toda a população mais vulnerável, aquela que exige os maiores níveis de hospitalização, teremos ao menos o SUS menos superlotado. E, no médio e longo prazo, atualmente é a vacina que pode nos proporcionar um futuro sem máscaras e com escolas em seu funcionamento pleno.
5) Crianças e jovens não adoecem (muito)… mas transmitem
Tão importante quanto pensar em adoecimento, é pensar na transmissão do vírus. Dezenas de estudos comprovam que crianças adoecem em muito menor quantidade e gravidade do que adultos. O que ainda não se sabe com certeza é o quanto elas espalham o vírus.
Pesquisas iniciais pareciam indicar que crianças não infectavam outras pessoas tanto assim. Veja esta reportagem de outubro passado, por exemplo. No entanto, pesquisas mais recentes parecem estar mudando esse entendimento. De acordo com um guia da Harvard Medical School atualizado em 28/1/21, como estudos recentes têm encontrado quantidade significativa do vírus no sistema respiratório superior — aonde o vírus fica hospedado e por isso é expelido na nossa fala e respiração — das crianças, parece lógico entender que elas espalham o vírus como quaisquer outros grupos. (Existe um problema metodológico aqui: como crianças desenvolvem menos a doença, são menos testadas, menos acompanhadas, logo se sabe menos sobre o papel delas na transmissão do vírus.) Assim sendo, o mais seguro é não tratar crianças e adolescentes como neutros e considerá-los parte da cadeia de transmissão da doença nas políticas direcionadas a eles.
Outra questão preocupante são as novas variantes do vírus. Pesquisas em estágio inicial parecem indicar que a variante britânica é mais contagiosa entre crianças do que a versão dominante anterior do vírus, sem falar que no Reino Unido mais crianças estão sendo hospitalizadas e tendo sequelas graves por razões ainda sob investigação. Isto parece fazer sentido: aparentemente, o vírus não infecta tantas crianças porque elas têm poucas “portas” que ele precisa para infectar o corpo, diferente dos adultos; porém, como a variante britânica B.1.1.7 (assim como a de Manaus) parece ser mais “talentosa” para aproveitar quaisquer brechas no corpo, é esperado que ela também tenha mais sucesso em infectar crianças.
6) As condições das escolas
Esse é o argumento mais frustrante de vocalizar porque, sinceramente, nós professoras e professores dizemos isso… desde sempre? A demanda mais básica e constante dos nossos sindicatos é por condições dignas de ensinar. Quando a gente fala disso a gente também tá falando de água encanada e banheiros funcionando.
São as escolas públicas que abrigam a maioria dos estudantes da educação básica do Brasil: 38,5 milhões das 47,3 milhões de matrículas na educação básica, de acordo com o Censo da Educação Básica 2020 (referente a dados de 2019). Como são elas que acolhem a massa da população brasileira, são elas que devem guiar primariamente qualquer política de resposta à pandemia.
Este texto aqui das professoras Andressa Pellanda e Marcele Frossard, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, é fundamental; recomendo-o pra quem busca uma síntese da questão educacional durante a pandemia. Agora focando na situação estrutural das escolas brasileiras, as autoras citam os seguintes dados, dentre outros:
- somente 41,2% das escolas de educação infantil têm banheiros adequados pra essa etapa do ensino;
- 4,6% das escolas das redes municipais e 5,2% das redes estaduais não possuem banheiros;
- em alguns estados da região Norte, menos de 10% das escolas têm acesso a serviços públicos de esgotamento
Assim, parte considerável das escolas que a massa dos brasileiros frequenta não tem condições mínimas de higiene. Várias crianças e adolescentes não terão sequer como lavar as mãos. E se já vai ser difícil cuidar da forma de infecção mais simples de conter, a infecção a partir de superfícies, imagina a infecção pelo ar?
Não há dados públicos sobre a ventilação das escolas brasileiras. É sabido por experiência nossa, que trabalhamos nelas, que costumam ser lugares fechados e mal ventilados. Claro que há também escolas amplas, mas esse é o problema mesmo: as escolas públicas são muito, muito variadas entre si. Então não é responsável estipular uma porcentagem arbitrária de ocupação das salas, porque as condições de ventilação são desconhecidas. Pra pensar em reabrir as escolas públicas, as redes têm que fazer no mínimo um trabalho de coleta de dados sobre a ventilação desses lugares e a partir daí pensar em como reabrir, além da transparência no tratamento dessas informações.
7) Nossos direitos humanos não são opostos; eles se complementam
Não temos que escolher entre saúde e educação. Este é mais um dos falsos conflitos nos quais o atual cenário nos prende. O debate público anda muito, muito mal das pernas desde que o bolsonarismo se tornou um agente forte nele. Temos que nos libertar.
Por que digo que é falso o conflito entre nos protegermos do vírus e o retorno às aulas presenciais? Porque como disse no ponto 4, é possível termos educação e pandemia controlada. Outros países têm isso: claro, as aulas não têm sido constantes; para dar um exemplo, a França reabriu escolas no início de setembro e fechou algumas delas 15 dias depois para evitar um grande surto local. É inconveniente e é difícil de organizar, mas é uma forma de conseguirmos ter educação e saúde: em escolas com ventilação, máscaras de qualidade e distanciamento garantidos, em uma sociedade com um número decrescente de casos e hospitalizações, é possível continuar estudando.
8) Escolhas são necessárias e escolas devem ser a prioridade
No atual status de vírus descontrolado, várias cidades do país deveriam estar em um lockdown amplo porque esta é uma medida que comprovadamente funciona. É uma medida extrema correspondente à gravidade da situação atual. Hoje, dia 8/2/21, os especialistas que previram o colapso em Manaus opinam que deveríamos entrar em lockdown severo agora para evitar que a nova variante de Manaus se espalhe pelo país inteiro. Semanas depois de um lockdown, com casos diminuindo e redes de saúde podendo respirar, escolas podem reabrir com políticas adequadas. Com mais testes e rastreamento, de maneira que saibamos em tempo real o caminho que o vírus está seguindo, é possível o funcionamento das escolas.
FONTES E OUTROS MATERIAIS
Estados e municípios podem perder até R$ 40 bi de recursos da educação, diz relatório – Documento estima impacto da queda de arrecadação provocada pela pandemia de Covid-19 – 28 out. 2020
Reino Unido já interna 100 crianças por semana com síndrome rara pós-Covid – 7 fev. 2021 –
Covid-19 and children – Unicef – out. 2020
Como melhorar o fluxo de ar para prevenir a transmissão da covid – 14 ago. 2020
A nova cepa que pode ajudar a explicar tragédia no Amazonas – 15 jan. 2021
Circulação de novas variantes do coronavírus exige cuidado redobrado, alertam especialistas – 5 fev. 2021
15 estados definiram volta às aulas para fevereiro, ao menos com ensino remoto; confira situação na sua região. Apenas a rede estadual pública de Goiás já tinha, em janeiro passado, retomado suas atividades. — 4 fev. 2021
De acordo com a unidade, 39 funcionários e oito alunos testaram positivo para a doença. Uma professora está internada. – 4 fev. 2021
Brasil completa 2 semanas com média móvel de mortes por Covid acima de mil por dia – 3 fev. 2021
Boletim Direitos na Pandemia completo
Brasil chega à maior média móvel de mortes por Covid-19 em 6 meses. Média dos últimos sete dias é de 1.068; maior valor anterior era de 24 de julho, 1.065 – Folha de SP – 29 jan. 2021
Risco de morrer de covid-19 no Brasil foi mais de 3 vezes maior que no resto do mundo em 2020, calcula economista – BBC Brasil – 3 fev. 2021
Coronavirus is in the air — there’s too much focus on surfaces. Editorial da revista britânica Nature
Beyond Six Feet: A Guideline to Limit Indoor Airborne Transmission of COVID-19 – Artigo científico no medRxiv – 24 jan. 2021
Guia do Nexo Jornal sobre o coronavírus: textos desbloqueados para acesso gratuito sobre o vírus, a doença, a pandemia, transmissão, vacinas. (textos, vídeos, podcasts, gráficos)
Crianças têm 60% mais chances de transmitir Covid-19, segundo estudo – TV Uol – 30 jan. 2021 (vídeo)
‘O vírus vai continuar mudando se as pessoas seguirem em contato’ – Nexo Jornal – 30 jan. 2021
Coronavírus: é possível pegar covid-19 ao ar livre? – BBC Brasil – 28 jan. 2021 (vídeo)
Exemplo de como vedar máscara cirúrgica – Twitter – 3 fev. 2021
Pandemia de covid-19: A polêmica estratégia do Japão de ‘conviver’ com o coronavírus – BBC News Brasil – 7 out. 2020
Brasil tem vacina em spray contra covid-19 — mas cientistas lutam contra o tempo – Revista Exame – 15 jan. 2021
Especialistas dizem que variante brasileira tem potencial de reinfectar quem já teve Covid – G1- 29 jan. 2021
Em 3 pontos, por que país deve enfrentar pior momento da pandemia – BBC News Brasil – 22 jan. 2021 (vídeo sobre quando sintomas aparecem e sobre a dificuldade de termos dados correspondentes à realidade atual)
Por que as máscaras caseiras estão sendo proibidas na Europa – Nexo Jornal – 27 jan. 2021
A vigilância e o medo diante das novas variantes do coronavírus – Nexo Jornal – 26 jan. 2021 (podcast)
Pesquisa revela que Bolsonaro executou uma “estratégia institucional de propagação do coronavírus” – El País – 21 jan. 2021
‘Wartime effort’: Biden signs orders to fight the pandemic – Politico – 21 jan. 2021 (presidente estadunidense invocou dispositivo constitucional para obrigar o aumento de produção de insumos para as vacinas e testes de covid, aumentar cooperação entre governo federal e estados para coordenar a contenção da pandemia)